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terça-feira, maio 25, 2010

Comissão de Inquérito dos Navios: de que tem medo o PS?

Iniciam-se, esta semana, as inquirições no âmbito da Comissão de Inquérito à Construção dos Navios "Atlântida" e "Anticiclone".
Mas se é verdade que se prevêem inquirir personalidades que estiveram no cerne deste processo, ora ligadas aos Estaleiros ora ligadas à Atlanticoline e ao Governo, não é menos verdade que, para já, ficam de fora deste processo individualidades essenciais a um verdadeiro inquérito sobre todo este processo.
Ao contrário do que foi afirmado pelo porta-voz do PS neste processo, o Deputado Francisco César, o PSD não pretendia ouvir mecânicos e bate-chapas. E mesmo que o quisesse, nada de mal viria ao mundo se a sua intervenção no processo pudesse ajudar a esclarecer o que, de facto, se passou.
Na verdade, algumas das personalidades que não foram aprovadas para serem ouvidas pela Comissão de Inquérito, são, para o PSD, imprescindíveis para se perceber o que terá falhado.
Se pensarmos que foi reprovada a inquirição do vogal do Conselho de Administração dos Estaleiros, mandatado para negociar o contrato com a Atlanticoline, ou também o procurador dessa mesma entidade no processo de construção dos Navios, facilmente se conclui que não se queria inquirir pessoas aleatórias mas sim quem, de facto e de Direito, teve um papel fulcral em tudo o que levou a não termos navios próprios a navegar nos mares dos Açores.
Mas se também incluirmos quem foi elo de ligação entre o início do processo em termos de ante-projecto e que depois se manteve interveniente e que é alguém que pode esclarecer onde se pode ter falhado e quem pode ter sustentado essas eventuais falhas, então ficamos esclarecidos do móbil das posições assumidas pelo PS em todo este processo.
Esse mesmo PS tem andado verdadeiramente à deriva em todo este processo. Primeiro dizia nada ter a esconder, para logo de seguida acenar com a falta de regulamentação jurídica das comissões de inquérito ao nível da Assembleia Regional, numa tentativa de matar à nascença a sua constituição.
Não contente com isso, assim que deu entrada uma proposta de um novo Regime Jurídico para as Comissões de Inquérito Regionais, logo assumiram a tentativa de atrapalhar a sua aprovação propondo uma nova Comissão Eventual para, entre outros, fazer esse mesmo Regime Jurídico.
Ao actuar desta forma o PS tenta por todas as vias, e desde logo pela via da maioria absoluta, boicotar o trabalho da Comissão de Inquérito à Construção dos Navios. Um boicote cada vez mais evidente pelas palavras e pelos actos.
É caso para perguntar: de que tem medo o PS?

2 comentários:

Anónimo disse...

Isto é o que se pode chamar uma visão esclarecida. Independente. Imparcial.
Não é?

Anónimo disse...

Reuniram-se.
Brigaram logo, porque alguém quebrou compromissos.
Os outros não lhes passaram cartão. Tem mais que aturar.
Vieram para a televisão.
Brigaram de novo.
Foram para os jornais.
Brigaram de novo.

Enfim. Entreteram-se.

Alguém discreto lhes passou cartão?

Há gente, de todos os partidos, que faz a festa sózinho, atira foguetes sózinho e bate palmas sózinho.