Lido no Público:
O PÚBLICO sabe, no entanto, que em Agosto a Segurança Social levantou parte substancial da verba depositada no BPN e que ascendia a meio milhão de euros.
O levantamento foi encarado pela gestão de Miguel Cadilhe, que assumira funções de liderança um mês antes, como um acto hostil, pois ajudou a "enterrar" a instituição, que enfrentava já uma situação de insuficiência financeira de 800 milhões de euros. Nas semanas seguintes a Caixa Geral de Depósitos avançou, no mercado interbancário, com linhas de financiamento ao BPN da ordem dos 400 milhões de euros. Também o Banco Comercial Português, liderado pelo antigo presidente executivo do banco público, Carlos Santos Ferreira, aceitou dar empréstimos de curto prazo ao BPN [entrevista publicada a 10/11/08 no PÚBLICO]. Estas linhas de créditos foram recusadas por outras instituições financeiras a operar em Portugal, que alegaram não ter garantia de poder reaver as verbas.
Um depositante com informação privilegiada e com um administrador indesejado?
Na ilha Graciosa faz falta discutir o futuro, propor alternativas, opinar, ouvir, exigir e procurar alcançar o bem comum. Este espaço pretende dar um contributo. Não teremos sempre razão nem seremos donos da verdade, queremos apenas ser uma pedra no sapato da inércia, da falta de visão e imaginação, do imobilismo estratégico e da cultura do "yes man". Temos uma tarefa difícil, temos de partir muita pedra mas não nos importamos, o burgalhau é sempre útil!
terça-feira, novembro 11, 2008
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