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quinta-feira, março 11, 2010

Software Livre

A massificação do uso da informática levou a que já ninguém pense no exercício de uma profissão sem um computador.
Os custos com o software têm vindo a apresentar uma fatia substancial dos orçamentos das empresas e dos organismos públicos.
Na constante necessidade de redução de custos nas diferentes actividades públicas e privadas, o recurso à utilização de software chamado "livre" impõe-se como uma correcta estratégia de gestão, dado que esse software não está dependente do pagamento de licenças de utilização.
Seria pois uma medida de grande impacto orçamental enveredar pela disseminação deste conceito e pela sua aplicabilidade, a começar pela própria administração pública regional.
A utilização de software livre na administração pública permitiria, a médio prazo, uma poupança anual superior a um milhão de euros aos contribuintes açorianos.
Mas a utilização de software livre constitui também uma oportunidade de trabalho para os programadores de software, bem como para as micro, pequenas e médias empresas informáticas, impulsionando a criação de emprego para muitos técnicos desta área, não só ao nível do desenvolvimento de programas, mas também no acompanhamento e assistência técnica.
Em conjunto com a adopção pela administração pública regional, é igualmente importante incentivar os privados a utilizar este modelo de software.
A iniciativa da Comissão Europeia para a troca electrónica de informação entre as administrações atribui especial relevância à utilização do software livre nesta actividade, tendo, inclusivamente, criado um observatório para o efeito.
Não faltam exemplos de governos e instituições públicas que decidiram apostar, com sucesso e poupança de custos, na utilização de software livre.
Em França, a Direcção Geral dos Impostos instalou em todos os seus computadores uma aplicação de software livre alternativa ao líder de mercado. Os custos com a instalação ascenderam a 200 mil euros. Caso se tivesse optado pelo software de marca a despesa teria disparado para 29,5 milhões de euros.
Também apostaram no software livre o Departamento de Justiça da Finlândia, o Banco do Brasil, o Ministério das Finanças de Marrocos, os Correios da Coreia do Sul, ou o Departamento Prisional do Nevada, nos EUA.
E mais exemplos poderiam ser apresentados, o que prova que o recurso ao software livre tem crescido exponencialmente.
A adopção de software livre pela administração pública regional é possível criando condições materiais para formação dos seus agentes, tornando bem sucedida a transição do actual modelo para outro de baixos custos e elevada sustentabilidade.

Publicado no Diário Insular de 9/03/2010

1 comentário:

Aníbal C. Pires disse...

Vamos nessa!
Via o software livre.
Abaixo a ditadura da Microsoft.

Um abraço,