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terça-feira, junho 28, 2011

Da viagem em económica aos que se acham executivos!

O início de funções do novo governo de Passos Coelho trouxe-nos algumas medidas que marcam uma viragem e uma diferente forma de assumir a função de servir os seus concidadãos.

A começar temos a decisão em não viajar em classe executiva nos voos para a Europa.

Para os habituais críticos esta medida foi vista como populista, pois o Governo não paga as suas viagens na TAP.

Curioso! Então se o Governo não paga as suas viagens na TAP, quem paga? Ninguém? A ser assim, viajar na TAP é de graça e o combustível, tripulações, aeronave, placas de aeroporto e despesas afins são tudo questões menores que, pelos vistos, nada custam ao Governo!

Ver as coisas desta forma diz bem como temos sido governados por quem pensa que não pagando o uso de empresas do Estado não faz despesa. Esquecem-se que alguém paga essas empresas e o seu funcionamento e esse alguém é o povo português, enterrado em dívidas por esta forma de estar.

Com a sua atitude, Passos Coelho enviou uma séria mensagem a toda a administração e para os que não olham para a despesa que fazem, apenas e só, porque não são os próprios a pagar! Para além disso, enviou uma séria mensagem a todos os portugueses, para que olhem à forma como fazem as suas despesas e ponderem antes de gastar aquilo que não se tem!

Outra medida que marcou o início da governação foi a decisão de acabar com os Governos Civis. E, também aqui, houve uns quantos que encontraram grandes defeitos e problemas.

A começar pelos próprios Governadores Civis, curiosamente, em larga maioria pertencentes aos quadros do PS e alguns nomeados depois de perderem eleições autárquicas (coincidência por certo), logo vieram dar nota da sua importância para a democracia e o regular funcionamento das instituições.

Curiosamente, só os próprios repararam nessa importância e alguns até já dizem que só saem do cargo depois de ser publicada no Diário da República a sua exoneração.

Santa paciência para lidar com estes resquícios de falta de humildade democrática e de falta de noção do ridículo.

Ao invés das atitudes positivas de uma nova forma de estar no exercício do poder foi a revelação de que a anterior ministra da cultura, por sinal iniciada em lides governativas como directora regional da cultura (não secretária regional mas directora regional) se recusou a entregar a pasta ao sucessor no cargo, alegando que "Ministra não entrega pasta a Secretário de Estado". Passa fora!

Percebe-se o pânico que sentem alguns instalados que temem pelo seu futuro político, são os mesmos que destilam fel em ditos e escritos e que, sem o lugarzinho na política, sabe-se lá o que farão na vida.

Publicado no Diário Insular e Rádio Graciosa

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