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Santa Cruz da Graciosa

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sexta-feira, abril 27, 2012

Prioridades eleitoralistas

Foi, recentemente, apresentado o relatório de gestão da Câmara Municipal de Santa Cruz da Graciosa, referente ao ano de 2011.

A actividade da autarquia graciosense pautou-se pela insuficiência na execução de projectos que havia inscrito no seu orçamento e plano anual, o que merece censura dado que, nos tempos que correm, tendo a Câmara disponibilidades financeiras, podia e devia fazer mais e melhor pela ilha Graciosa.

Neste aspecto destaca-se a recorrente ausência de iniciativa para levar por diante o ambicionado projecto da zona industrial. A autarquia está há dois anos a adquirir terrenos, mas o projecto em si nem sequer se vê intenção de o concretizar. A prova disso é reflectida numa taxa de execução de zero por cento.

E se este projecto era prioritário para o actual executivo camarário e essencial para alavancar novas iniciativas na ilha, outro ficou igualmente por cumprir e vem sendo adiado num calendário que tresanda a eleitoralismo. Trata-se do projecto da marina da Barra e zona envolvente, que vai andando ao sabor da inércia do executivo e contou com uma taxa de execução do previsto para 2011 de apenas 30%.

Bem sabemos que estamos em ano eleitoral, mas a Graciosa está cansada do folclore das aparições em vésperas de eleições e das primeiras pedras em final de legislatura.

O mais caricato da gestão socialista da Câmara Graciosense no ultimo ano acaba por ser também a fraca execução do contrato de recuperação de habitação degradada das famílias carenciadas. O Governo colocou nas mãos da Câmara de Santa Cruz a quantia de 600 mil euros vai para mais de um ano, mas no ano passado apenas foram executados 25% dessa verba. Ora estando identificados os casos a necessitar de obras, sendo situações de carência e falta de condições habitacionais, de que está a autarquia à espera? Será que também nesta situação a aproximação de eleições está a condicionar a actuação do executivo socialista, para depois, mais próximo do acto eleitoral aparecerem as obras de que os mais necessitados carecem? Enfim, nada a que os Graciosenses não estejam já habituados.

Também na área social não se executou um único euro no apoio à natalidade, promessa que constava do manifesto socialista mas que teima em ficar esquecida. Para um partido que se diz preocupado com as questões sociais ficamos esclarecidos perante estes dois exemplos!

Já na outra face da moeda aparece a grande obra de requalificação do centro de Santa Cruz, num projecto que irá custar perto de 2 milhões de euros e que, por não ser urgente nem prioritário, podia ter dado lugar às verdadeiras necessidades desta ilha.

(publicado na Rádio Graciosa e Diário Insular)

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