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quinta-feira, maio 03, 2012

Os messias da Ética

Alguns acontecimentos políticos geraram afirmações avulsas sobre a ética da política Açoriana e as atitudes de alguns protagonistas.

Para quem, vulgarmente, invoca a ética para conformar as suas posições políticas e as suas atitudes, o surgimento como messias da ética política tem feito do PS Açores a imagem de um crente laico ou de um republicano dinástico!

Várias são as invocações que levam a esta messiânica caminhada em torno de uma vontade férrea de manter o poder, pelo preço de nada oferecer, a não ser a retórica dos valores!

Vejamos: Sob o sol brasileiro, o Presidente do Governo veio alegrar-se com a demissão do seu delfim, qual Cordeiro sacrificado, invocando a ética de quem se declarou disponível para, não tendo funções executivas, se entreter com a sua promoção pessoal, para tentar ocupar um lugar de volta ao executivo! Mas esta ética demissionária acabou por passar a ser brindada com um vencimento público de categoria, ao nível de deputado regional, para sustentar o exercício, a tempo inteiro, da campanha presidencial do nomeado.

E esta venerada ética do candidato, curiosamente, não teve por exemplo o líder que o escolheu, já que o próprio nunca abandonou o cargo executivo que ocupava quando se candidatou a presidente. E isto não aconteceu por uma, nem por duas, mas por três vezes. Ou seja, foram repetentes ausências de ética por parte de quem aquilata de ético a fuga do seu protegido.

Ficámos a saber ao mesmo tempo que, para o futuro, a mesma pessoa que se desfaz da sua responsabilidade como Governante, em nome desta ética, se dispõe a invocar essa mesma ética em futuras nomeações. Se quisermos roçar o ridículo de tudo isto, é o mesmo que dizer que o candidato nomeado acha que os executivos se devem demitir, em nome da ética, seis meses antes de terminarem um mandato caso pretendam recandidatar-se, para, assim, serem éticos a fazer campanha eleitoral.

E isto acontece depois de uma escolha saída de uma reunião da qual não há actas e sobre a qual poucos conhecem. Já neste caso, anuncia-se uma ética longe da escolha dos seus pares!

Exemplos há mais, como a circunstância do líder parlamentar do PS ver todos os líderes parlamentares dos outros partidos nos Açores subscreverem um documento conjunto que o desmentiu publicamente por informações ficcionadas e da mesma lavra por onde vão brotando as anunciadas atitudes éticas do PS Açores.

São esses mesmos que colocam o seu candidato a sair do Governo para fazer campanha, para ao mesmo tempo se anunciarem ocupados a governar para resolver os problemas sociais dos Açores!
A ética, a outra, essa anda farta de messias!

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