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terça-feira, maio 26, 2015

O que está verdadeiramente em causa - Açoriano Oriental


O que está verdadeiramente em causa

É hoje conhecido o que está em causa nas próximas eleições para a Assembleia da República.

Após os anúncios do PS sobre o que será a sua atuação se vencesse as eleições o país ficou a conhecer o caminho que os socialistas querem seguir, bem como todas as contrariedades que daí resultam.

Apesar de António Costa dizer uma coisa às segundas, quartas e sextas e outra às terças, quintas e sábados, já é possível perceber que caso ganhassem eleições a primeira coisa que fariam era dar execução à sua celebre receita do "leve agora e pague depois", que além de dar cabo da equidade intergeracional, entregando às gerações futuras a insustentabilidade das suas opções, levaria a mais uma situação de emergência e à necessidade de, novamente, chamar o auxílio externo para colocar as contas em ordem. E lá teriam os portugueses de assistir ao adiar de poderem viver num país que não se limita a gastar o que não tem para sustentar uma ambição de poder de quem apenas olha aos velhos interesses que, sistematicamente, puxaram Portugal para trás.

Há nas propostas socialistas para a década uma inevitável conclusão: Sabem como gastar, mas não sabem onde vão buscar o dinheiro.

Na apresentação de um projeto económico que oferece tudo a todos, mais depressa e com maiores riscos, o PS de António Costa com a ajuda de César e Sérgio Ávila esqueceu-se daquelas letrinhas pequeninas que costumam vir nos contratos de alto risco como empréstimos para férias, o financiamento de um carro novo ou uma nova dívida para um Cruzeiro de sonho.

E até nem precisava de muito espaço para escrever apenas: "Cobrança garantida pela TROIKA".

Todos nós recordamos quando andávamos a ser invadidos por esses anúncios que ofereciam dinheiro para férias, para uma gigantesca televisão - que alguns foram levados a comprar mesmo sem terem onde a colocar - ou para um carro bem à maneira, se não tivessem carta de condução também havia empréstimos para isso.

Nesses anúncios tudo eram facilidades, as prestações suaves e suportáveis, enfim, depois é que eram elas, e à semelhança do resto do país e do próprio Estado, mal havia uma dificuldade ficavam sem carro, sem férias, sem televisão e nem mesmo assim se livraram de ter de pagar a dívida, com juros e penalizações.

Este caminho oferecido pelos socialistas já é receita bem conhecida dos portugueses. E, apesar do aspeto saboroso do que oferecem, também já todos sabem bem que dali só resultam amargos de boca e muita indigestão. Invariavelmente (assim o prova a história), após governos do PS chegam as contas para pagar, e com elas muitos sacrifícios e muitas dificuldades.

É isso, mais uma vez, que propõem os socialistas aos portugueses.

Nos últimos quatro anos, Portugal viu-se obrigado a medidas muito duras para corrigir o desvario dos Governos do PS de Sócrates e César e com a coragem e determinação do Governo liderado pelo PSD, hoje, o país está a crescer, as perspetivas económicas são bastante favoráveis e começa a perceber-se que foi feito o necessário para nos livrar das incidências do resgate a que fomos submetidos.

Para os próximos anos sabemos bem o resultado das nossas escolhas, e sabemos bem quem tem sempre de pagar quando os governos gastam o que não têm para satisfação eleitoral.

Os açorianos também sabem que por mais que alguns se entretenham com outras questões, o que verdadeiramente está em causa nas próximas eleições para a Assembleia da República é uma escolha simples, mas determinante para o nosso futuro: Seguir em frente ou voltar para trás!

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