O “Requiem de Mozart” apresentado pelo Coral de S. José, Orquestra e Solistas Internacionais, dirigidos pelo Maestro Walter Kobera, Director da Ópera Nova de Viena, Áustria, foi admirável e agradou a quantos tiveram a oportunidade de a ele assistir.
Para a deslocação dos músicos participantes foi necessário efectuar voos extraordinários e, sendo o espectáculo num Sábado, o regresso dos artistas fez-se no Domingo.
Não havendo nesta altura do ano voo ao domingo para a Graciosa, a Sata efectuou três voos extra.
Os Graciosenses certamente que se orgulham e deliciaram com o concerto apresentado naquela que é a sua sala de visitas, o Centro Cultural de Santa Cruz da Graciosa.

Desde logo ficámos a saber que não é por falta de aviões, ou de pessoal para garantir a operacionalidade daquele itinerário (e nem sequer tem sido pedido mais do que um voo ao Domingo).
A Graciosa reivindica, há muitos anos, transportes aéreos condizentes com a necessidade de combater a desertificação humana, através do desenvolvimento económico, social e também cultural.
Certamente que o facto de não existir voo ao Domingo também não tem a ver com as reduzidas taxas de ocupação, pois estas são razoavelmente altas como tem vindo a ser referido pelos mais diferentes interlocutores (salvo raras e inexplicáveis excepções).
Por que razão, então, continua a Graciosa a não ter, regularmente, um voo ao Domingo? Por que razão, afinal, continuamos a ser ignorados nas nossas legítimas pretensões?
Só me ocorre uma razão: teimosia, pura teimosia e espírito de contradição.
Esta é a verdadeira razão para tamanha desfaçatez.Pena é que quem sofre, seja toda uma comunidade.
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