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quinta-feira, outubro 04, 2007

César, esse desconhecido

Carlos César aterrou na Madeira para reconhecer os seus erros e a sua falta de capacidade reivindicativa em relação a Lisboa.
Na verdade, César prestou vassalagem a Alberto João Jardim, a quem chamou em tempos de cacofónico e tarouco.
Em termos de defesa das autonomias e em termos de assumir posições de força relativamente a Lisboa, Jardim sempre se manteve na linha da frente e sempre foi protagonista, já César, cego perante a necessidade de se penitenciar perante a casa mãe do PS Açores, esperançoso de um futuro político de cariz nacional, foi mantendo a defesa do indefensável, nem que isso fosse uma punhalada nas costas do progresso autonómico e um porta estandarte do centralismo socialista.
Nunca como agora César teve tanto tempo de antena nos órgãos de comunicação social continentais.
Muitos continentais e madeirenses descobriram agora que, afinal, existe um poder autonómico nos Açores e que até tem um Presidente do Governo. Persiste é a sensação de que estamos muito longe e que essa notícia só agora acontece porque o Presidente do Governo Açoriano está na Madeira.
Essencial é termos percebido o quanto é improcedente a atitude de vénias e améns, enraizada nos políticos dos açores, ligados ou dependentes do exercício do poder, que se desfazem em defesa dos respectivos chefes e nunca criticam, nunca reivindicam, nunca encontram defeitos nas opções tomadas por quem segura o seu cordão umbilical de dependência politica, profissional e social.
Foi preciso César, sedento de protagonismo a um ano de eleições para as quais conta com o apoio Socrático, se vergar perante a razão e as razões de Alberto João, para se perceber que só a defesa das convicções (neste caso das convicções do líder da Madeira), pode fazer de um político anónimo, alguém que até pode ser escutado.

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