É, no mínimo, mais uma peça de grande "apoio à comunicação social": depois do Diário ter desvendado ontem os dados sobre posse de computador e utilização de Internet, vem o GACS dar apenas metade da notícia: os açorianos estão à frente no número de casas com computador – e nem uma única linha em sermos os últimos do país na sua utilização individual.
É mais uma prova que apenas as partes "boas" das notícias interessam divulgar – escondendo-se o que não está bem e é preciso resolver. Sei que não vivemos numa ditadura, mas este tipo de actuação é a prova de que o Governo é adepto da desinformação dos cidadãos – e isso é claramente uma prática ditatorial. Putin, entre outros, não faria melhor!
É mais uma prova que apenas as partes "boas" das notícias interessam divulgar – escondendo-se o que não está bem e é preciso resolver. Sei que não vivemos numa ditadura, mas este tipo de actuação é a prova de que o Governo é adepto da desinformação dos cidadãos – e isso é claramente uma prática ditatorial. Putin, entre outros, não faria melhor!
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O Governo parece gostar de esconder estes dados, mas a verdade é que eles revelam o mais completo desastre em relação aos investimentos realizados ao nível das novas tecnologias (e Educação) – de que é exemplo o atroz processo do "portal do Governo", ainda muito incompleto e a custar mais 200 mil euros no próximo ano. Uma vergonha!
Agora uma coisa é o Governo errar – e não é a única área, diga-se de passagem –, outra muito diferente é querer escondê-lo como fez através do GACS. Demonstra falta de fairplay e um modo de fazer política completamente ultrapassado. É como as "mil viagens" para idosos a 25 euros cada, que ganharam honras de "grande investimento" em ano de eleições: será que temos mesmo só mil idosos – ou vai haver idosos mais idosos que outros?
Agora uma coisa é o Governo errar – e não é a única área, diga-se de passagem –, outra muito diferente é querer escondê-lo como fez através do GACS. Demonstra falta de fairplay e um modo de fazer política completamente ultrapassado. É como as "mil viagens" para idosos a 25 euros cada, que ganharam honras de "grande investimento" em ano de eleições: será que temos mesmo só mil idosos – ou vai haver idosos mais idosos que outros?
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