Na Graciosa esta semana efectuaram-se reuniões de apresentação do pedido de proposta a empresas de construção para construírem a tal estação. A Universidade dos Açores colaborou na organização desta reunião. Estivemos no terreno, para que as empresas que vão concorrer possam apresentar um orçamento. É um concurso público internacional e naturalmente daqui a uns meses será escolhida a empresa que vai efectuar a construção. Uma vez terminada a construção das infra- estruturas e colocação dos equipamentos vai ser feita pela CTBTO seguindo-se um período de testes durante seis meses. Estes equipamentos registam as ondas sonoras aqui e são transmitidas via satélite para Viena. Por sua vez os dados recebidos são retransmitidos para Ponta Delgada para que a Universidade possa acompanhar a fase de testes. Passada esta fase é lançado novo concurso para que as entidades façam a manutenção.
A Estação de infra-sons, para além de poder detectar aviões supersónicos, explosões nucleares, fenómenos naturais, derrocadas, grandes derrocadas de terreno, deslizamentos de terras, permite também detectar e identificar erupções vulcânicas explosivas. Ficamos dotados na região de mais um meio de monitorização de vigilância desses fenómenos, nomeadamente de grandes deslocações de terrenos, mesmo de grandes terramotos."
A escolha da Graciosa deve-se ao facto de existirem várias condições técnicas e também da forma como a autarquia apoiou este projecto como explicou Nicolau Wallenstein:
"A Câmara Municipal sempre apoiou e acarinhou esta iniciativa, também encontrámos os terrenos e as áreas com as condições técnicas ideais para a instalação desta Estação. É mais um sistema de vigilância que vai ficar na Graciosa, associado aqueles que o Centro já tem."
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