Mormente alguns Socialistas que proliferavam noutros tempos, em que tudo e todos não prestavam e que, com o PS, o Estado não se confundiria com o Partido. Mais uma prova de que o PS confunde o serviço do Estado com o serviço do Partido, está à vista. O Gacs, esse malfadado instrumento da propaganda do regime, afirma que:
"O presidente do Governo dos Açores considera que José Sócrates é o "candidato natural" do PS a primeiro-ministro nas legislativas de 2009, cabendo-lhe decidir o "timing" de confirmação da sua candidatura.
"Sócrates é o candidato natural do PS. Não tem que construir uma encenação social para o anúncio da sua candidatura mas, tão só, de confirmá-la no lugar e altura devidos", afirmou Carlos César, citado na edição de hoje do semanário Expresso.
O presidente açoriano acrescentou que o próprio primeiro-ministro já se referiu a esse cenário."
Será que o Presidente do Governo virou comentador sobre candidatos a Primeiro Ministro pelos diferentes partidos ou será que o Presidente do Governo já vestiu de tal maneira a pele do presidente do PS que até põe o Gacs ao serviço do candidato José Sócrates?
E o Manuel Alegre, será que concorda com esta salganhada? Será que é este o tal Socialismo de Estado que ele veio elogiar de César com o dinheiro do Povo Açoriano?
Esta vergonha já não é só notória pela sua dimensão, é notável pelo silêncio dessa figura a que se ousou chamar de Ministro da República e que tem uma obrigação que teima em não cumprir.
Está certo que já deviam ter acabado com esse apêndice institucional, mas pelo menos que fosse transmitindo alguma coisinha ao Presidente da Republica que, se sabe destas enormidades muitíssimo graves, já devia ter posto os pontinhos nos iiis, ou deixamos de ser uma sociedade democrática e oficialmente ninguém teve a coragem de o declarar?
Na ilha Graciosa faz falta discutir o futuro, propor alternativas, opinar, ouvir, exigir e procurar alcançar o bem comum. Este espaço pretende dar um contributo. Não teremos sempre razão nem seremos donos da verdade, queremos apenas ser uma pedra no sapato da inércia, da falta de visão e imaginação, do imobilismo estratégico e da cultura do "yes man". Temos uma tarefa difícil, temos de partir muita pedra mas não nos importamos, o burgalhau é sempre útil!
sábado, junho 14, 2008
Onde andam os paladinos da seriedade institucional?
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