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quarta-feira, maio 27, 2009

Desemprego assume “uma clara tendência crescente” nos Açores

O presidente dos TSD/Açores considerou esta manhã “preocupante que as politicas governamentais socialistas continuem a revelar-se incapazes, conforme se vem comprovado desde 2003, para conter a tendência crescente do desemprego na região”, alertando para o facto de “termos atingido os 6,7% de taxa de desemprego, ou seja são já quase oito mil desempregados nos Açores”, explicou Rui Ramos, em conferência de imprensa.

“Depois de tantos milhões investidos pelos governos de Carlos César, depois do propalado rigor na gestão pública e da mal contada história do superavit, a verdade é que as dificuldades se sentem na agricultura, nas pescas, no comércio, na indústria”, disse o social-democrata, referindo que “longe vão os tempos -2001/2002- em que a taxa de desemprego oscilava entre os 2 e os 3% pois agora há uma clara tendência crescente - em 2008 o desemprego já atingira 5,6% -, que culminou com um novo máximo de 6,7%, indicando que, em seis anos, o desemprego triplicou nos Açores”, alertou Rui Ramos.

“A questão do desemprego na região resulta, em primeiro lugar, de uma incapacidade do governo em reconhecer e enfrentar o problema, há muito por nós denunciado, mas nunca assumido com frontalidade e determinação”, pois “quem não reconhece um problema, dificilmente conseguirá combatê-lo, e encontrar uma solução implica antes a admissão desse problema. O mesmo que o governo sempre tentou esconder”, disse.

Em relação a Abril de 2008, o número de desempregados inscritos “aumentou 28,7%, o que representa a terceira maior subida do país, a seguir à Madeira e ao Algarve, sendo que os Açores são a região que regista o menor número de ofertas de emprego (-79%)”, o que denota “um claro abrandamento da actividade económica entre nós, com efeitos particulares nos jovens, que representam 32% dos nossos desempregados”, adiantou o responsável regional dos TSD.

“Por exemplo, na construção civil, e segundo estimativa da AICOPA, perderam o emprego, desde 2007, cerca de 2000 trabalhadores”, explicou Rui Ramos, sendo que a notícia contrasta com a posição de Carlos César que, “em pleno comício - Santa Maria –, afirmou que os Açores estavam a passar ao lado da crise internacional que afectava Portugal e os países mais poderosos do mundo”, formando aquilo que o executivo quis que fosse “um sonho cor-de-rosa, recusando-se as dificuldades vividas pelas empresas e pelas pessoas, fazendo gáudio das políticas adoptadas pelo governo do partido socialista”.

Segundo Rui Ramos, o executivo regional “sempre desvalorizou os alertas feitos pelo PSD, acordando tardiamente para as dificuldades, e sendo pouco activo, conforme provam os apelos dos empresários e das associações representativas de diferentes sectores de actividade”, justifica. “Se o PS tivesse reconhecido atempadamente o problema, mais facilmente poderia ter agido em prol das empresas, das pessoas e das famílias”, disse Rui Ramos.

“Da parte do PSD, demos o nosso contributo, apresentando medidas para combater a crise, mas a força e a arrogância da maioria absoluta socialista rejeitou-as liminarmente”, uma situação que encara “com pena, pois impunha-se outra postura e outra abertura, impunha-se a unidade face à dimensão dos problemas”, declarou.

“Não passava um dia do PS ter recusado na assembleia legislativa a nossa proposta de faseamento das obras públicas para facilitar o acesso das mesmas às empresas regionais”, relatou Rui Ramos, quando “na Terceira, o responsável pelo desenvolvimento agrário anunciou a divisão da empreitada do parque de exposições local, de modo a que houvesse quatro hipóteses de trabalho para a empresas regionais e de menor dimensão”, ou seja “exactamente o mesmo que nós tínhamos proposto e que o governo rejeitara um dia antes, o que é bem elucidativo da postura do executivo”, concluiu.

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