No passado Domingo, 13 de Março de 2011, os Graciosenses perderam um amigo.
Um verdadeiro amigo da Graciosa, das suas gentes, da sua cultura e da sua história.
O senhor Tomás Picanço partiu levado pela doença, todavia não nos deixou.
O senhor Presidente da Junta de Freguesia de Guadalupe nos últimos trinta anos deixou muita obra, muita dedicação ao povo que serviu e deixa, sobretudo, muita saudade a todos os que tiveram o privilégio de o conhecer.
Adversários e amigos, admiradores e companheiros, todos guardam dele a imagem de um homem sério, de alguém que deu a vida em prol da sua terra, à qual dedicou a maior parte do seu tempo e toda a sua disponibilidade.
Recordo de como há não muitos anos um estudo de opinião feito na Graciosa desvendava o apreço de toda uma ilha pelo Presidente da Junta de Guadalupe. Em todas as freguesias era reconhecido como o melhor, e não há na Graciosa quem negue que assim foi.
O senhor Tomás, o amigo Tomás, dedicou-se de corpo inteiro a servir os seus concidadãos. Era o conselheiro que muitos procuravam, o amigo sempre pronto a dizer a verdade, ainda que esta nem sempre fosse a mais agradável.
Foi um homem são! Alguém que nunca deixava de procurar a solução para os problemas dos outros, mesmo deixando para trás uma maior atenção para consigo mesmo.
Em toda a ilha Graciosa, quando alguma coisa não tinha solução à vista, logo se lembravam de pedir ao senhor Tomás uma ajuda, uma ideia, uma opinião.
No campo da cultura também se destacou no apoio e participação em projectos que incentivou e iniciou. Do folclore à viola da terra, o senhor Tomás tinha sempre tempo para colaborar.
Foi alguém que pessoalmente me marcou desde que comecei a desempenhar funções públicas na Graciosa.
Não esquecerei a frontalidade e a paixão que dedicava a tudo e, em especial, aos que mais necessitavam.
Um certo dia, quando me encontrava no meu gabinete no tribunal, pediu para ser recebido. E logo após me cumprimentar disse-me tudo o que pensava de um assunto que afectava pessoas muito carenciadas que eram injustiçadas.
Nunca esquecerei em como, na defesa dos mais fracos, empenhava toda a sua energia.
Não o poderei esquecer, pois foi um exemplo na dedicação à causa pública. A servir os outros, a ajudar os mais desprotegidos e sempre pronto para sorrir em torno de mais uma história e uma lembrança que partilhava como ninguém.
Amigo Tomás, Deus lhe dê merecido descanso. Por aqui já sentimos a sua falta.
Publicado no Diário Insular e Rádio Graciosa
Um verdadeiro amigo da Graciosa, das suas gentes, da sua cultura e da sua história.
O senhor Tomás Picanço partiu levado pela doença, todavia não nos deixou.
O senhor Presidente da Junta de Freguesia de Guadalupe nos últimos trinta anos deixou muita obra, muita dedicação ao povo que serviu e deixa, sobretudo, muita saudade a todos os que tiveram o privilégio de o conhecer.
Adversários e amigos, admiradores e companheiros, todos guardam dele a imagem de um homem sério, de alguém que deu a vida em prol da sua terra, à qual dedicou a maior parte do seu tempo e toda a sua disponibilidade.
Recordo de como há não muitos anos um estudo de opinião feito na Graciosa desvendava o apreço de toda uma ilha pelo Presidente da Junta de Guadalupe. Em todas as freguesias era reconhecido como o melhor, e não há na Graciosa quem negue que assim foi.
O senhor Tomás, o amigo Tomás, dedicou-se de corpo inteiro a servir os seus concidadãos. Era o conselheiro que muitos procuravam, o amigo sempre pronto a dizer a verdade, ainda que esta nem sempre fosse a mais agradável.
Foi um homem são! Alguém que nunca deixava de procurar a solução para os problemas dos outros, mesmo deixando para trás uma maior atenção para consigo mesmo.
Em toda a ilha Graciosa, quando alguma coisa não tinha solução à vista, logo se lembravam de pedir ao senhor Tomás uma ajuda, uma ideia, uma opinião.
No campo da cultura também se destacou no apoio e participação em projectos que incentivou e iniciou. Do folclore à viola da terra, o senhor Tomás tinha sempre tempo para colaborar.
Foi alguém que pessoalmente me marcou desde que comecei a desempenhar funções públicas na Graciosa.
Não esquecerei a frontalidade e a paixão que dedicava a tudo e, em especial, aos que mais necessitavam.
Um certo dia, quando me encontrava no meu gabinete no tribunal, pediu para ser recebido. E logo após me cumprimentar disse-me tudo o que pensava de um assunto que afectava pessoas muito carenciadas que eram injustiçadas.
Nunca esquecerei em como, na defesa dos mais fracos, empenhava toda a sua energia.
Não o poderei esquecer, pois foi um exemplo na dedicação à causa pública. A servir os outros, a ajudar os mais desprotegidos e sempre pronto para sorrir em torno de mais uma história e uma lembrança que partilhava como ninguém.
Amigo Tomás, Deus lhe dê merecido descanso. Por aqui já sentimos a sua falta.
Publicado no Diário Insular e Rádio Graciosa
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