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Santa Cruz da Graciosa

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terça-feira, julho 25, 2006

São precisos dois!.


Muito se tem discutido este ano a questão dos transportes de, e para a Graciosa. Bem, este ano e desde que me lembro!
São as queixas dos autarcas, dos empresários, do cidadão comum, do turista (que não chega a cá chegar), enfim, de todos sem vislumbre de excepção (ou com excepção dos que insistem em não ouvir).
Recentemente fiz uma viagem de 15 727,92 km (medidos com a ajuda do Google Earth), entre Santa Cruz da Graciosa e Dili, em Timor Leste.
Foram várias as companhias aéreas utilizadas numa viagem que, dentro de aviões, demora cerca de 24 horas!
Fui em serviço para as Nações Unidas de Timor Leste (UNOTIL) que fazem as suas reservas através de uma agência de viagens da Indonésia de nome Bayu Buana. Esta agência é uma “pequena” agência com 450 funcionários.
Pois bem, eles trataram de tudo referente a passagens e hotéis, “stopovers” e afins.
Viajei em companhias tão variadas com a Quantas (Austrália), British Airways (Reino Unido), Singapore Airlines (Singapura) Thai Airlines (Taiwan), Merpati (Indonésia), TAP (Portugal) e claro, SATA Air Açores.
Devo dizer que, infelizmente, a dita agência de viagens, que é membro da IATA, ASITA & PATA, e outras associações do género e feitio, simplesmente não me conseguiu emitir os bilhetes para a SATA.
Quer na ida como no regresso, tive de ser eu a conseguir arranjar os bilhetinhos de avião da nossa Internacionalíssima SATA, pois para aquela Agência nada feito.
Já sei que a SATA diz que provavelmente eles são uns incompetentes, mas o que é facto é que de entre todos os países que passei e todas as companhias aéreas que utilizei, a nossa SATA foi a única que não se conseguiu emitir bilhete. No regresso ainda conseguiram até Ponta Delgada pois tratava-se de um voo TAP operado pela SATA, mas a conclusão é sempre a mesma, a culpa é sempre dos outros.Não vejo grandes ambições de querermos ter turismo dos antípodas (geograficamente falando, tá claro), mas este pequeno relato é alarmante para quem vê o seu dinheiro dos impostos investido com uma gritante falta de planificação, em que as falhas originam graves insuficiências e bem sabemos que não basta ter hotéis, restaurantes e atracções, não basta divulgar e promover, é urgente conseguir fazer chegar cá o turista, pois sem ele não há turismo e esta é uma realidade imutável. É caso para dizer, “são precisos DOIS para dançar o tango”!

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