Felizmente o “Gordon” não será lembrado pela sua destruição.
Felizmente, a sua passagem não foi mais do que um teste à resistência e organização dos Açoreanos e, aparentemente, tudo estava bem definido, todos sabiam bem as suas obrigações, e todos estavam atentos às necessidades da população. Aparentemente a nossa Protecção Civil está de parabéns.

Mas, nisto de lidar com adversidades de grande envergadura, há sempre alguém que toma uma ou outra medida que, aparentemente, passa ao largo da racionalidade exigida.
Refiro-me concretamente à decisão de fechar as escolas mantendo em casa os alunos.
A medida em si é sensata e adequada às previsões que surgiam sobre a eventual força destruidora que se aproximava, mas houve algo sobre o qual imediatamente me questionei: Então e as crianças ficam entregues a quem? Ter-se-á o Governo lembrado

Parece-me que seria mais sensato pensar-se, desde já, como justificar, sem ser em prejuízo dos pais, as faltas que estes deram por não terem com quem deixar os filhos. Será de elementar justiça que se contemplem estas situações quando se decidem medidas como a de fechar as escolas.
É nestas “pequenas” coisas que se afere da noção do real que os nossos membros do Governo têm, e aqui, também eles, passaram ao largo.

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