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Santa Cruz da Graciosa

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domingo, abril 18, 2010

Filarmónica Recreio dos Artistas de Santa Cruz da Graciosa

Quando uma instituição comemora uma data relevante na sua história é motivo de festa para os seus associados e toda a comunidade directa ou indirectamente a ela ligada.
Assim foi no passado Domingo de Páscoa, dia em que se comemoraram os 19 anos da reactivação da banda da Filarmónica Recreio dos Artistas de Santa Cruz da Graciosa.
Este ano deu-se a feliz coincidência de comemorar este renascimento em dia de Páscoa.
Foi, pois, dia de festa e de regozijo pela árdua tarefa que é manter de pé uma instituição com actividade relevante na área da música, como é a FRA com a sua banda de música, orquestra ligeira, quarteto de saxofones e escola de música.
Nos quase 100 anos de actividade da FRA muitos foram aqueles que a ela se dedicaram, para gáudio dos Graciosenses abrilhantando serões e eventos na Ilha e fora dela.
Mas, como em muitas organizações, nem sempre as coisas correm bem e nem sempre há sucesso da actividade desenvolvida.
Foi assim nos idos anos de 1990 quando as perspectivas eram de ter uma porta fechada e uma casa em graves dificuldades para prosseguir a sua actividade.
Foi nessa altura que o Presidente da Direcção assumiu, pela primeira vez, a missão de devolver à Graciosa uma Filarmónica que não podia continuar a desaparecer.
No Domingo da ressurreição comemorou-se também a vintena de anos desde a tomada de posse, pela primeira vez, do Sr. José da Cunha Bettencourt como Presidente da Direcção da FRA.
Desde então, aquela passou a ser a segunda família deste Graciosense, dedicado e empenhado em devolver vida à banda da FRA, ainda que isso custasse muito sacrifício pessoal e familiar.
Se hoje a FRA está em pleno, com jovens a despontar para a música e para o convívio saudável em sociedade, muito o deve a este homem e à sua perseverança.
É pois de elementar justiça que se evoque este feito de, apenas com o voluntarismo desinteressado, conseguir reerguer uma sociedade que ameaçava fechar portas.
Cada vez mais o associativismo encontra dificuldades em cativar quem se disponibilize para sacrificar o seu tempo e o seu conforto para se dedicar a uma causa social ou cultural.
Cada vez mais devemos dar nota da excelência na condução dos destinos das organizações da sociedade civil, que a enriquecem, e não permitem que nos tornemos acríticos perante a vida comunitária.
Não podia por isso deixar de dar esta nota de satisfação e, desta tribuna, enviar à Filarmónica Recreio dos Artistas de Santa Cruz da Graciosa os sinceros parabéns pela data festiva e, sobretudo, pelo excelente presidente da direcção do qual se orgulha.

Publicado no Diário Insular de 13/02/2010

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