O PSD Açores apresentou, no parlamento  regional, um conjunto de propostas na área social e que transcrevo  sucintamente:
1.               Criação de uma rede social regional, ao nível de  freguesia, reforçando a articulação entre as instituições que se dedicam ao  apoio social. Agir localmente é a melhor forma de responder com eficácia aos  problemas. Funcionando em rede, todas as instituições que se dedicam ao apoio  social numa freguesia conseguem maximizar os seus recursos e, até, evitar  algumas injustiças que por vezes são cometidas devido a problemas de  coordenação. Esta é uma solução que confere maior eficácia na resolução dos  problemas sociais, sem dispersão de recursos, dirigindo melhor os mesmos a quem  necessita, protegendo, assim, os mais frágeis e carenciados.
2.               Alargamento do apoio domiciliário a idosos aos  domingos e feriados. Nos Açores 15 mil idosos com mais de 65 anos vivem sós ou  com outro idoso com mais de 65 anos. Destes, 3100 são idosos com mais de 75  anos que vivem sós. Muitos necessitam de apoio domiciliário. No entanto, esse  apoio não é contratualizado aos domingos e feriados o que cria dificuldades  desnecessárias. Esta situação pode ser alterada e é fácil de alterar, uma vez  que estamos a falar de açorianos que precisam de apoio todos os dias. 
3.               Alteração do Regime Jurídico da Educação  Especial e do Apoio Educativo de forma a aumentar para os seis anos o regime de  intervenção precoce. Aqui propõe-se alterações que consideramos essenciais,  desde logo o alargamento da idade máxima de intervenção precoce dos 3 para os 6  anos. Pensa-se ser esta uma medida necessária e de grande utilidade para melhor  conseguir identificar e acompanhar as crianças que chegam à escola a necessitar  de apoio especial num período de transição e numa idade em que certas  necessidades especiais são detectadas.
4.               Reforço das equipas transdisciplinares e dos  seus horários. Quer na intervenção precoce quer junto da comunidade escolar,  por um lado permitindo dedicação dos técnicos destacados para estas equipas,  por outro, sendo dada permissão de contratação pelas escolas do número de  técnicos necessários, tal como está previsto na legislação em vigor em áreas  como terapia da fala ou ocupacional, fisioterapia, treino da visão, da  orientação e mobilidade, da actividade motora adaptada, da psicomotricidade,  dos sistemas aumentativos de comunicação, etc.  
5.               Introdução de algumas majorações no  financiamento das Instituições Particulares de Solidariedade. Estas  instituições desempenham um papel decisivo na situação de emergência social que  os açorianos enfrentam e muitas delas encontram-se em absoluta asfixia  financeira, tendo em conta a realidade do serviço prestado. O valor padrão  definido para muitas valências deve ter em conta factores diferenciadores das  instituições, como o tipo de património ou os quadros de pessoal, entre outras  realidades que não podem deixar de ser atendidas em benefício de cerca de 25 mil  utentes.
6.               Garantia aos desempregados que constituam  agregados familiares monoparentais prioridade no seu encaminhamento nas  Agências de Emprego da Região, em condições de igualdade com a prioridade que é  assegurada aos agregados familiares em que ambos os cônjuges estão  desempregados. É uma realidade emergente na sociedade açoriana a que o PSD  Açores não poderia ficar indiferente.
São propostas que admitem melhorias e  aperfeiçoamentos e que, sobretudo, merecem ser aplicadas em benefício dos  Açorianos.
(Rádio Graciosa, Diário Insular, Açoriano Oriental)
 
 
 
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